Florianópolis (21.11.2012)
O secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba,
recebeu em gabinete na manhã de hoje (21) a visita do Chefe da Polícia
Civil do Rio Grande do Sul, delegado Ranolfo Vieira Júnior, que também é
presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil do Brasil. A
visita teve como objetivo ampliar a troca de informações e manter a
parceria entre a SSP e a Polícia Civil gaúcha. Participaram da audiência
o Delegado Geral Aldo Pinheiro D'Ávila e a delegada Vanessa Pitrez
Correia, chefe do Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil
gaúcha.
Durante o encontro o delegado Ranolfo
fez uma rápida explanação sobre a situação da Polícia Civil do Rio
Grande do Sul. Destacou os projetos de aumento do efetivo policial, com a
nomeação recente de mais 772 policiais civis, e a instalação de
delegacias especializadas em várias regiões do Estado. Segundo o Chefe
da PC, os crimes de homicídio doloso e roubo de veículos são os que mais
preocupam as autoridades de segurança. “No planejamento da Polícia
Civil instalamos unidades especializadas para combater este tipo de
ocorrência”, explicou o delegado.
A taxa de homicídios no Rio Grande do
Sul, hoje, é de 19,6 por grupo de 100 mil habitantes. Os assassinatos,
segundo o delegado, estão concentrados em 11 municípios de um universo
de 497 cidades gaúchas. “Isso representa 65% das ocorrências de
homicídios no Estado. Por isso adotamos como estratégia ampliar o
efetivo policial nessas cidades”, explica o policial. Em Santa Catarina,
no dia de hoje (21.11) a taxa é de 10,13 mortos por 100 mil.
Já sobre os ataques criminosos
ocorridos em Santa Catarina, o Chefe da PC não acredita que episódios
semelhantes vem a acontecer no Rio Grande do Sul. No entanto, disse
Ranolfo, é necessário manter ativo o trabalho de inteligência entre as
Instituições para evitar este tipo de situação.
À tarde, o delegado Ranoldo Vieira
Júnior esteve no prédio da Delegacia Geral da Polícia Civil onde reuniu
com o Delegado Aldo Pinheiro D'Ávila, o diretor de Inteligência da
Polícia Civil, Antônio Alexandre Kale, e o diretor de Polícia do
Litoral, delegado Artur Nitz.
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