Florianópolis (14.11.2012) –
Em uma ação rápida e enérgica a Secretaria de Estado da Segurança
Pública (SSP) efetuou a prisão de 27 suspeitos – sendo 15 maiores e 12
adolescentes, em todo o Estado, envolvidos nos ataques ocorridos no
período das 18 horas de terça-feira, dia 13 até às 6 horas desta
quarta-feira, dia 14. Foram atendidas 22 ações criminosas contra agentes
públicos e prédios policiais e privados. Os números foram divulgados
pela Diretoria de Informação e Inteligência (DINI) da SSP na manhã desta
quarta-feira.
Foram registrados ataques em
Florianópolis, Criciúma, Itajaí Palhoça, Blumenau, Camboriú e
Navegantes. A principal delas um incêndio contra um ônibus na empresa
Canasvieiras, que faz a linha Costão do Moçambique. Segundo registro da
DINI, dois rapazes que estavam no ponto de ônibus solicitaram a parada e
embarcaram no coletivo. Na sequência renderam o motorista e a cobradora
e mandaram os passageiros saírem. Na sequência colocaram fogo no
veículo. A polícia suspeitas que os bandidos fugiram em direção à Favela
do Siri. Buscas foram realizadas, mas ninguém foi localizado.
As prisões aconteceram em Itajaí,
onde nove homens, sendo três adolescentes, foram presos com um revólver
calibre 38, com numeração raspada, coquetéis molotov, gasolina, estopa e
drogas. Em Florianópolis, 10 jovens foram detidos escondidos na creche
Comunidade ilha Continente. Com eles foram encontrados drogas. Também
ocorreram prisões em Palhoça, Itajaí e Blumenau.
As medidas adotadas pela SSP foram
intensificadas na noite passada e madrugada de hoje com a realização de
blitzen em áreas críticas e que tiveram registro de ataques. A Polícia
Militar mantém seu efetivo de prontidão em todo o Estado. Já a Polícia
Civil, através de suas unidades especiais, DEIC e COPE, também trabalha
em regime de plantão.
O Secretário de Segurança Pública,
César Augusto Grubba, garantiu que todas as informações sobre possíveis
ameaças à qualquer entidade ou instituição são levadas à sério e
apuradas. “Estamos muito atentos e preparados, trocando informações
entre uma rede integrada de inteligência policial que contempla outros
segmentos da Segurança Pública, como Ministério Público, Poder
Judiciário, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Exército e
outros. Não há motivo para qualquer especulação a respeito desses
casos,” disse Grubba.
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