quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Santa Catarina começa a construir uma política pública estadual para o problema das drogas

lorianópolis (28/11/2012) - Integrar os diversos setores que realizam ações contra as drogas. Essa é a missão dos cerca de 750 participantes, de 14 instituições estaduais, federais, municipais e independentes, que participam do 1º Encontro Catarinense de Políticas Públicas Sobre Drogas. As reuniões começaram nesta terça-feira, 27, em abertura que contou com a participação do governador Raimundo Colombo. Os trabalhos, que seguem até a próxima quinta-feira, 29, vão gerar um plano de ações integrado de combate ao problema. O evento está sendo realizado no Oceania Park Hotel, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis.
“Eu espero muito desses dias que vocês dedicam aqui a essa missão. Ações concretas, que vamos financiar, para conseguirmos começar a vencer esse flagelo da sociedade que são as drogas”, afirmou o governador. As ações propostas vão então ser integradas em um documento. “E esse documento deve servir como base para a criação da primeira lei catarinense de combate às drogas”, explicou o secretário de Assistência Social, Trabalho e Habitação, João José Cândido da Silva.
Cada secretaria ou instituição que participa do encontro já desenvolve ações diretas ou indiretas relacionadas à questão das drogas. A iniciativa quer agora partir do que cada um já tem, integrar e agregar novos projetos por meio de ações conjuntas para aprimorar o enfrentamento ao problema no Estado.
“O trabalho contra as drogas tem de aliar o combate ao tráfico com prevenção e ações de acolhimento. Apenas a guerra, não vai funcionar. Por isso nosso foco é a integração de todos os envolvidos”, explicou Cândido.
Neste primeiro dia, foi realizado um painel de discussão com o tema “Drogas, é possível vencer”. A elaboração do documento, que servirá como base para uma política pública sobre as drogas, foi iniciada pelos participantes da discussão: Robson Robin da Silva, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça; Egon Schlüter, da Cruz Azul; e o médico psiquiatra Marcos Zaleski. O mediador foi Ildo Raimundo Rosa, delegado da Polícia Federal.

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