Florianópolis (15.05.2013)
– A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) concluiu hoje (15) a
planilha com a relação das 100 cidades que receberão o sistema de
videomonitoramento urbano (veja quadro completo aqui imagem.jpg ).
Os critérios adotados para escolha dos municípios vão desde a
população, incidência criminal, localização geográfica e o interesse das
prefeituras, pois elas participam com uma contrapartida no projeto.
De acordo com o secretário César Augusto
Grubba, é necessário que o município assine um convênio com o Estado,
através da SSP, para receber o sistema.. O documento define as
obrigações de cada uma das partes. Estão sendo oferecidas cinco
categorias de projetos para a instalação de seis a 10 câmeras de
vigilância por cidade. A contrapartida das prefeituras varia de R$ 80
mil a R$ 105 mil.
Os recursos para a ampliação do sistema
nestas 100 cidades estão garantidos no Pacto da Segurança. Serão R$ 10
milhões para instalação de 1 mil novas câmeras de vigilância. Hoje são
54 municípios que contam com esta ferramenta de apoio ao trabalho
policial.
Regiões – Todas as
regiões serão beneficiadas. O Oeste e o Meio Oeste são as que possuem o
maior número de municípios interessados em instalar o sistema. São 36
cidades atendidas. Na seqüência vem a região Norte, com 20 municípios,
seguido do Sul (18) Vale do Itajaí (15), Planalto (10), e Grande
Florianópolis (1)
De acordo com o secretário, a intenção é
instalar câmeras de vigilância no maior número possível de cidades. “O
projeto é importante, mas não é a solução milagrosa para os problemas de
segurança. Trata-se de uma ferramenta de apoio ao trabalho policial,
potencializando as ações de vigilância”, diz Grubba. Ainda segundo o
secretário, a previsão é de que até o final de 2014 mais de 60% dos
municípios estejam trabalhando com o sistema de videomonitoramento.
As imagens monitoradas são
compartilhadas com a Polícia Civil, auxiliando na identificação de
criminosos e no trabalho investigativo. Estatísticas mostram uma redução
criminal em áreas monitoradas. Os arrombamentos praticados fora do
horário comercial tiveram redução de 70%.
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