Florianópolis
(22.03.2016)
- Santa Catarina aparece mais uma vez com a menor taxa de homicídios por
100 mil habitantes entre os demais estados brasileiros. Pelo estudo, o Estado
teve em 2014 a taxa de 12,7 homicídios por 100 mil habitantes, a mais baixa do
Brasil, seguida de São Paulo com 13,4 homicídios por 100 mil habitantes.
Elaborado
pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão do governo federal, em parceria com o Fórum
Brasileiro de Segurança Pública, ONG especializada no assunto, o estudo
analisou os dados mais recentes do Ministério da Saúde sobre mortes violentas
intencionais, referentes ao ano de 2014, quando quase 60 mil pessoas foram
assassinadas no país.
Para
o Secretário César Augusto Grubba, da Segurança Pública, “este estudo do IPEA representa,
entre outros pontos, que estamos no caminho certo. Entre outros fatores destaco
a efetiva integração dos organismos de segurança, e instituições como Poder
Judiciário e Ministério Público, no combate ao crime”.
O
Secretário também corrige a taxa de homicídios por cada grupo de 100 mil
habitantes. Segundo ele, em 2014 a estatística oficial da SSP fechou o ano com
uma taxa de 11,3 mortos e, em números absolutos, o registro de 760 homicídios
dolosos.
Letalidade policial
O
trabalho do IPEA também apresentou números da letalidade policial. Em 2014, SC teve 42
mortes por letalidade policial. Os Estados que registraram o maior número de
mortes por intervenções policiais foram São Paulo (234), Rio de Janeiro (245) e
Bahia (97).
- Os criminosos são cada vez mais audaciosos e partem
para o enfrentamento. Também temos a fragilidade da legislação penal. Hoje a
regra é a liberdade, a exceção é a prisão - diz Grubba.
Ainda segundo o Secretário, como forma de reflexão
“Santa Catarina é o Estado com o menor índice de letalidade. E isto não é por
acaso. Decorre de um foco específico, tanto da Polícia Militar quanto da
Polícia Civil, no tocante à repercussão das ações policiais na sociedade,
prevalecendo sempre a proteção à vida”, concluiu.
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