Florianópolis (14.01.2015) - O
Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina está sob novo comando. O
governador Raimundo Colombo e o secretário de Segurança Pública, César Grubba,
empossaram na noite desta terça-feira, 13, o perito Miguel Acir Colzani como
novo diretor-geral do instituto catarinense. Colzani assume o lugar de Rodrigo
Tasso, que estava no posto desde 2011 e a partir de agora será o diretor
adjunto.
O governador Raimundo
Colombo destacou a profissionalização do instituto. "Sentimos claramente
todos os dias a qualidade e a evolução do nosso IGP. Isso motiva o governo a
investir cada vez mais no setor, porque percebemos que temos grandes resultados",
discursou.
No evento, no Teatro Pedro Ivo Campos, em
Florianópolis, também foi realizada a formatura de 17 novos auxiliares de
medicina legal do IGP, que concluíram o curso de formação em 5 de janeiro e
agora estão aptos para exercer a função pública. Também foram empossados novos
diretores e novos gerentes do Instituto Geral de Perícias.
"O IGP é o órgão responsável pela realização
de todos os procedimentos periciais criminais destinados à instrução de
inquéritos policiais e também processos penais. Nosso desafio é dar seguimento
ao bom trabalho realizado até agora e estimular cada vez mais a produtividade
pericial em Santa Catarina. Vamos construir mecanismos para que os nossos
profissionais possam desenvolver suas atividades com bastante harmonia e, principalmente,
produzindo resultados. Nosso serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias
do ano, para bem atender os catarinenses, um povo ordeiro e trabalhador",
afirmou o novo diretor, Miguel Colzani.
O secretário César Grubba destacou a importância do
IGP dentro da estrutura de Segurança Pública do Estado, lembrando que é
"através da perícia bem feita que nasce a verdade dos fatos". Lembrou
também que o instituto é responsável pela emissão das carteiras de identidade
de todos os catarinenses, atendendo, em média, 50 mil pessoas por mês para
emissão de novos documentos.
Quem é Miguel Acir Colzani
Engenheiro agrônomo, formado pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 1990 ingressou na carreira da perícia
criminal, passando pelo curso de formação inicial da Academia de Polícia Civil.
Especializou-se em Políticas e Gestão em Segurança Pública.
De 1990 a 1998, atuou no plantão do Instituto de
Criminalística da Capital. Em 1998, passou atuar no setor de balística forense
(disciplina, integrante da criminalística, que estuda as armas de fogo, sua
munição e os efeitos dos tiros por elas produzidos). No ano de 2001, frequentou
o primeiro curso de perícia criminal na área de informática ministrado pela
Academia Nacional de Polícia Federal em Brasília, quando instalou em Santa
Catarina o primeiro laboratório destinado à busca e à recuperação de evidências
digitais na área da perícia forense criminal em informática.
De 2004 a 2007, atuou como gerente do Instituto
de Criminalística e posteriormente assumiu a gerência do Instituto de
Identificação Civil e Criminal, onde permaneceu até 2010. De 2010 a 2014, foi
diretor da Academia de Perícia (Acape), sendo que em 2013 assumiu o cargo de
Secretário Executivo do Conselho Nacional de Perícia Criminal.
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