Florianópolis (03.06.2014) - Santa
Catarina é o Estado com a menor taxa de homicídios no país, por cada
grupo de 100 mil habitantes, registrando 12,8 homicídios (um dos
principais medidores de violência pelo mundo), de acordo com o“Mapa da
Violência 2014. Os Jovens do Brasil” – dados referentes a 2012. Esta
taxa é menor que a média nacional, de 29 homicídios para cada 100 mil
habitantes, conforme este estudo.
De
acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto
Grubba, “o quadro geral em Santa Catarina apresenta números bem
distanciados da realidade nacional, o que tem colocado nosso Estado em
permanente condição de destaque. Desde o início do Governo Raimundo
Colombo e até a presente data, temos nos preservado no final da tabela,
com o melhor índice dentre os Estados da Federação”, destaca o titular
da SSP.
Para
o secretário, a taxa média de resolutividade da nossa polícia nos
crimes violentos (principalmente homicídio e latrocínio) também é um bom
indicador, e certamente reflete diretamente nos resultados. “Nos
homicídios ela é de 62%. Nos casos de latrocínio é de 80%”, informa
Grubba.
Um
dos aspectos para esta redução é a ação eficiente da Polícia Civil na
resolução dos casos. “O nosso Estado tem uma média, ao final dos últimos
anos, em torno de 65% de resolubilidade dos casos de homicídios,
enquanto a média nacional é de 22,28%. Como os autores de assassinatos
normalmente não saem impunes, isso acaba sendo um fator relevante para
refrear estes delitos”, apontou o Delegado Geral, Aldo Pinheiro D’Ávila.
Em
2011, 151 municípios catarinenses não registraram ocorrência dolosa que
resultaram em morte, em 2012 foram 150 e em 2013, 142 cidades. As
tipificações consideradas para este levantamento não são apenas de
homicídios, mas também de latrocínio, confronto com a polícia que
resulta em morte, lesão corporal seguida de morte e infanticídio. Em
2014, até 2 de junho, há 194 cidades não registraram homicídios, o
equivalente a 65,76% dos municípios catarinenses.
O
Delegado Geral da Polícia Civil ressaltou que há uma forte ligação
entre os crimes de homicídio, tráfico de drogas e roubo. Quando
repreendemos o tráfico de drogas, o que aconteceu nos últimos anos (veja
dados no quadro abaixo), muitos deles acabam praticando roubo. “Estamos
atentos e executando operações pontuais, como a Ágata (nas regiões de
fronteiras), que dão um resultado significativo na redução da
criminalidade, inclusive nos assaltos e furtos”, finalizou D’Ávila.
Apreensão de drogas
Conforme
dados da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, em 2011 houve um
aumento de 99,32% nas apreensões de cocaína em relação a 2010; e um
aumento de 215% nas apreensões desta mesma droga se comparados os anos
de 2011 e 2012.
As
apreensões de drogas sintéticas também tiveram um incremento em função
das operações policiais. Em relação ao LSD, comparando 2011 com 2010,
teve um acréscimo de apreensão de 108,52%; e de 2012 em relação a 2011,
enquanto que a quantidade de comprimidos de ecstasy apreendido aumentou
1240,19%, considerando estes dos anos.
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