terça-feira, 22 de setembro de 2015

Integração entre órgãos de segurança prende preventivamente 53 membros de uma facção criminosa de SC



A integração entre os órgãos de segurança e investigação do Estado já prendeu preventivamente 53 integrantes de uma facção criminosa catarinense. Parte desses presos participou diretamente dos ataques a ônibus, repartições policiais e carcerárias e contra agentes públicos no ano de 2014, em Santa Catarina.

Nesta terça-feira, 22, representantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil, Departamento de Administração Prisional (DEAP), Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e Agência Central de Inteligência (ACI) da Polícia Militar, e Diretoria de Inteligência e Informação (DINF) da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania – que participaram dessa operação que possibilitou as prisões – deram uma coletiva para fazer um balanço da ação.

A operação, deflagrada em 17 de agosto deste ano, tem como objetivo o cumprimento de 62 mandados de prisão preventiva (todos denunciados) expedidos pela Unidade de Apuração de Crimes Praticados por Organizações Criminosas da Comarca da Capital. Como foram cumpridas 53 ordens de prisão, nove dos denunciados continuam foragidos e seus paradeiros são investigados pelos setores de inteligência dos órgãos envolvidos. A última prisão ocorreu nesta segunda-feira, 21, em Joinville.

Foi criado um grupo estratégico com integrantes dos órgãos da segurança pública estadual, Polícia Federal, Ministério Público de SC, que está fazendo o acompanhamento permanente tanto para prender esses nove ainda foragidos, quanto para levantamento de informações acerca de identificação de integrantes de facções criminosas e antecipação de alguma ação que estejam pretendendo realizar.

Participaram da coletiva o Diretor do GAECO, Alexandre Graziotin; o Diretor da DEIC, Laurito Akira Sato; o Diretor do DEAP, Edemir Alexandre Camargo Neto; o Comandante do BOPE, Major PM André Binder; e o Diretor de Inteligência e Informação da Secretaria de Justiça e Cidadania, Alexandre Brum.

Polícia Civil

O inquérito policial para apurar a onda de atentados de 2014 no Estado ficou ao cargo da DEIC, órgão de execução da Polícia Civil, por meio de sua Divisão de Combate ao Crime Organizado (DRACO). O procedimento foi finalizado com o indiciamento de 80 pessoas, entre mandantes e responsáveis pelos ataques e atentados. “Além do indiciamento, concluiu-se que as ordens partiram de organizações criminosas, envolvendo pessoas presas”, acrescentou o Diretor da DEIC, Laurito Akira Sato.

Paralelamente, o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB/LED) da DEIC está apurando a parte financeira, contábil, dessas facções, para que futuramente possa ser feito um possível seqüestro de bens destes criminosos.

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