quinta-feira, 2 de julho de 2015

PC investe em tecnologia para melhoria de resultados e liberação de policiais para investigação


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Florianópolis (02.07.2015) - - Dentro da proposta de fortalecer a investigação, a Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC) vem investindo na tecnologia para otimização e eficiência dos seus trabalhos. Entre essas ferramentas está a Delegacia Eletrônica, com o incremento dos registros de ocorrências (BO eletrônico), e o registro audiovisual dos procedimentos em flagrante, que terá seu projeto piloto implantado neste final de semana, 4 e 5, nas Centrais de Plantão Policial (CPP) da Capital e de Palhoça.
 


Nesta gestão, de 1.° de janeiro a 29 de junho deste ano, foram realizados 76142 registros de ocorrências pela internet (Delegacia Eletrônica -http://www.delegaciaeletronica.sc.gov.br/inicio.aspx). Destes, 14132 ocorrências são referentes a Acidentes de Trânsito sem Vítimas, modalidade criada em dezembro do ano passado.



A Delegacia Eletrônica oferece, atualmente, dez tipos de modalidades de registro, como perda de objetos, perda de documentos, furto de celular, ameaça, dano causado por fenômenos naturais, denúncia anônima e Acidentes de Trânsito sem Vítimas. Esta última ocorrência, por exemplo, se feita pela internet, de casa ou do trabalho, a pessoa leva em torno de 3 minutos para o registro, enquanto que em uma unidade policial pode levar em torno de 20 minutos.




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“São ganhos tanto para a vítima, que não precisa se deslocar para a delegacia, nem enfrentar trânsito, quanto para a Polícia Civil que tem seus policiais liberados para a investigação neste tempo que estariam registrando o BO”, salienta o Delegado Geral, Artur Nitz. O Chefe da Polícia Civil acrescenta que já está sendo estudada, junto ao CIASC, a possibilidade de aumentar o número de modalidades de registros pela Delegacia Eletrônica.



Outra aposta da DGPC é o sistema de gravação audiovisual nos Autos de Prisão em Flagrante, que está sendo implantado como projeto piloto na Capital e em Palhoça. Se aprovado, será levado às Delegacias Regionais até o final do ano. A grande vantagem é a agilidade no processo que pode reduzir mais da metade do tempo utilizado para o procedimento, visto que as oitivas não precisam ser mais digitadas, explica o Diretor comercial da Kenta Informática, Roberto Caldeira, empresa que apresenta o produto.



“Esta é outra proposta que estamos adotando em benefício da investigação e da população, considerando que a vítima fica menos tempo na delegacia e os policiais também, podendo voltar para sua atividade fim que é investigar”, apontou Nitz.

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