Florianópolis (17/08/2011) – Mais de cem quilos de bananas de dinamite e rolos de cordel detonante foram apreendidos, enterrados dentro de um aviário, numa chácara na cidade de Coronel Freitas, oeste de Santa Catarina. A polícia também encontrou armas e munição. Duas pessoas foram presas em flagrante – Ivan Bertozzo, 28 anos, e seu tio Ilois Bertozzo, 54. A operação, que aconteceu na madrugada de terça-feira (15) e divulgada na tarde de terça-feira, mobilizou agentes da Divisão de Investigações Criminais de Chapecó e Polícia Especializada em Fronteira. O trabalho foi coordenado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), através da sua Diretoria de Inteligência.
O explosivo foi furtado de uma empresa, com sede em Chapecó, no último dia 2 de agosto, quando a polícia iniciou as investigações. No início deste mês a polícia recebeu uma informação de que o material poderia estar escondido em uma propriedade rural no interior de Coronel Freitas. Os agentes, então, passaram a monitorar a região. O local, segundo o delegado Amadeu Melo dos Santos, coordenador da DIC de Chapecó, serve de corredor de fuga para criminosos que atuam naquela região. “Aquela região também abriga residências dos suspeitos e que podiam servir de ponto de logística, tanto para fuga, quanto para a aquisição de armas, munições e explosivos”, explicou o policial.
De posse de mandados de busca e apreensão os policiais entraram na propriedade na madrugada de quinta-feira. Após buscas foram apreendidos 120 quilos de bananas de dinamite, rolos de cordel detonante, duas espingardas, um revólver calibre 32, uma garrucha e munições de diversos calibres
Os explosivos e o cordel detonante estavam escondidos embaixo de um monte de serragem, no interior de um aviário, e as armas e munições numa residência próxima.
A polícia suspeita que os explosivos tenham sido usados há 10 dias, na explosão de um caixa eletrônico em Nova Erechim, também no oeste de Santa Catarina. Na ocasião a PM impediu a ação da quadrilha que não conseguiu detonar o artefato. De acordo com o delegado Mauro Rodrigues, diretor de Inteligência da SSP, os explosivos poderiam ser usados para ataques a carros fortes e prédios públicos, caminhões de cargas, ônibus de excursão, roubos a caixas eletrônicos.Os dois presos permanecem no presídio regional de Chapecó à disposição da Justiça.
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