Florianópolis (24/08/2011) - O governador Raimundo Colombo e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinaram na tarde de hoje (26) o Termo de Acordo e Cooperação para a adesão de Santa Catarina na Campanha Nacional do Desarmamento – Tire uma arma do Futuro do Brasil. Com a assinatura do documento, o Estado se compromete a ampliar a rede de coleta de armas e munições. Até então elas só poderiam ser entregues em unidades da Polícias Federal e Rodoviária Federal.
O ministro destacou que a campanha tem dupla finalidade. Retirar armas e munição de circulação e proporcionar uma ampla discussão da sociedade sobre os perigos de manter uma arma em casa. “Além da retirada física queremos ampliar a discussão e conscientizar sobre os perigos de manter uma arma de fogo sob a guarda do cidadão. Arma é um instrumento que caracteriza violência e por isso a necessidade de ampliar este debate e desarmar a sociedade”. Na cerimônia o ministro fez questão de inutilizar uma pistola apreendida pela Polícia Federal. Usando uma marreta ele destruiu a arma simbolizando o desejo de quem quer participar da campanha.
Já o governador Raimundo Colombo falou sobre a parceria entre o Estado e a União na área da Segurança Pública. “Segurança Pública é é responsabilidade de todos. Temos que incentivar e garantir a integração das forças de segurança e o fortalecimento das instituições”, disse. O governador também citou os projetos desenvolvidos no Estado, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública como, por exemplo, o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho e que Santa Catarina participa através de um pelotão especial que atua no extremo oeste do Estado. Raimundo Colombo elogiou o trabalho dos gestores da Segurança Pública e destacou os investimentos que estão sendo feitos na área como a aquisição de 600 novas viaturas, equipamentos de segurança para os profissionais e o uso de tecnologia de ponta no combate ao crime.
Santa Catarina é o 18º Estado a aderir a campanha. Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. A campanha entrou em vigor em todo o país em 6 de maio. Desde então, já foram recolhidas cerca de 16 mil armas.
A ação tem quatro novidades em relação às anteriores: anonimato para quem entregar a arma; inutilização imediata do artefato; agilidade no pagamento da indenização (que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias); e ampliação da rede de recolhimento de armas. Em Santa Catarina, de janeiro a agosto, de acordo com números da Polícia Civil foram apreendidas 1.196 armas. Estudos como o Mapa da Violência 2011, elaborado pelo Ministério da Justiça e o Instituto Sangari, mostram que, quando há campanhas de desarmamento no país, os índices de criminalidade e homicídios diminuem.
Com a adesão do Estado à campanha a etapa seguinte será será definir os pontos para entrega de armas e munições. A Polícia Civil já anunciou que toda a sua rede está disponível para atendimento ao público. Num primeiro momento seria usado a estrutura das 30 delegacias regionais do Esatdo, onde seriam instalados pontos de coleta. O mesmo deve acontecer na Polícia Militar e em outros órgãos vinculados à Secretaria da Segurança Pública.
A campanha entrou em vigor em todo o país em 6 de maio. Desde então, já foram recolhidas cerca de 16 mil armas. A ação tem quatro novidades em relação às anteriores: anonimato para quem entregar a arma; inutilização imediata do artefato; agilidade no pagamento da indenização (que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias); e ampliação da rede de recolhimento de armas.
Foto: Bruna Andrett |
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