Florianópolis (10.05.2016) - A Secretaria de Estado da Segurança Pública, por meio do IGP (Instituto Geral de Perícias) recentemente identificou vítima, cuja ossada, periciada no setor de medicina legal do Núcleo Regional de Perícias de Itajaí, era de um cidadão procurado por seus familiares desde 2013. As informações provenientes do estudo da ossada foram enviadas aosetor de genética forense do Instituto de Análises Forenses do IGP (DNA IAF) e, após investigação da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil (DPPD) foi possível concluir o processo investigativo.
A solução deste caso é reflexo do trabalho desenvolvido pela SSP, que nos últimos anos, vem implementado medidas de relevância para aumentar a localização e o reencontro de pessoas desaparecidas, além de diminuir o número de cadáveres sem identificação estabelecida. A criação da DPPD, da DNA IAF e o fomento ao setor de antropologia forense do Instituto Médico Legal do IGP são essenciais para a dissolução destes fatos.
De acordo com o Médico Perito Legista e Diretor do IML/IGP/SSP, Rodinei Cassio BrickiTenorio, o número de identificações tende a aumentar à medida que os bancos de dados vão sendo alimentados com as informações das vítimas e dos familiares. Sendo assim, divulgação da existência destes serviços para a população é fator de igual importância para o êxito pretendido.
Para Tenorio, o desaparecimento de pessoas é questão social e policial de relevância. “O tema está visceralmente ligado ao encontro de cadáveres de pessoas sem identificação estabelecida. Identificá-los é tarefa árdua notadamente quando os despojos estão reduzidos a “ossadas”. O êxito só vem com o trabalho multiprofissional da polícia judiciária e da perícia criminal oficial”, afirma ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário