Florianópolis- (08/05/2014)
Cada vez mais as corporações policiais de todo o mundo tem se valido de
artefatos tecnológicos para elucidarem crimes de difícil resolução. Em
Santa Catarina não é diferente. Com investimento pesado de ordem de R$
30 milhões na implantação de circuitos de videomonitoramento em cidades
pólo e em pontos considerados estratégicos, a Secretaria de Segurança
Pública de Santa Catarina vem apostando na utilização das imagens das
câmeras como auxiliares na elucidação e na prevenção de crimes.
Sob
este aspecto, as câmeras de videomonitoramento tem sido cada vez mais
eficazes na instrução do procedimento penal, se configurando como provas
materiais que contribuem sobremaneira na identificação e, até mesmo, na
localização dos suspeitos.
Foi
o que aconteceu, por exemplo, no caso da mulher morta e esquartejada na
semana passada em Joinville, em que o delegado responsável pelo caso
somente conseguiu identificar o suspeito ao analisar as câmeras de uma
casa noturna e constatar que vítima e suspeito deixaram o local juntos. A
partir daí, foi possível traçar uma linha investigatória e chegar à
autoria do crime.
O
caso de Joinville é apenais mais um, de tantos outros que foram
elucidados graças ao emprego de tecnologia e, em especial, das câmeras
de videomonitoramento eletrônico. Sob o aspecto preventivo, as câmeras
atuam inibindo os criminosos, pois facilitam a intervenção da polícia no
momento ou logo após a ocorrência do crime.
De
acordo com o Cel. PM. Vanio Dalmarco, responsável pelo programa de
videomonitoramento urbano Bem-Te-Vi da Secretaria de Segurança Pública,
atualmente, Santa Catarina já tem uma cobertura de 51 municípios que
contam com sistema de câmeras em pontos considerados estratégicos para
as polícias. Agora, os esforços estão direcionados para a ampliação do
sistema em mais 2.000 câmeras, que serão implantadas em 100 novas
cidades nos próximos 18 meses, contemplando inclusive, a modernização do
atual sistema usado em Joinville.
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